Carlos Costa França
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Gender | Male |
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Occupation | ESCRITOR |
Introduction | Minha alma sofre de uma liberdade que não outorguei, de uma certa primavera que acomete os poetas, os mânticos e os alucinados. Não sou nem morto nem vivo, teço o verossímil com o impossível nas palavras em que vivo. Talvez um totem na vitrine do invisível e do sensível, resgatando a afinidade dos laços imemoriais e dos ritos esquecidos, pois não me vejo desobrigado ao inusitado das palavras em lábios puríssimos. Gostar não revelado por qualquer singularidade, existo no descontínuo de onde habito, na interface, no link, no hiperlink de corações sensíveis. Do escorpião perco o antídoto quando o veneno é mais líquido e o sabor digno do vinho que corre da intuição feminina. |