ALEXANDRE CÂMARA

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About me

Gender Male
Industry Communications or Media
Occupation Jornalista
Location Alagoas, Brazil
Interests trabalhar pra ganhar dinheiro, dinheiro pra viajar, conhecer novas pessoas, novas culturas. Adoro escrever, fazer poemas, me salvar do dia a dia através do amor. O amor eh a salvação do mundo. Escrever eh fugir da dimensão real e viver a partir do sonho. Realizar o sonho. Por isso, os poemas às vezes, são melhores que os poetas pois representam seus sonhos e não o que eles são. Mas a catarse em transmutar o imaginário pro papel é tão intensa, tão orgasmática, tão cósmica, tão tântrica, que isso se torna uma nova e outra forma divina de ser feliz. Cantar... Cantar pra fazer o sol adormecer... cantar na beira da lagoa, no quintal, no inverno... cantar pra melhorar, pra expurgar, pra encantar, pra te ganhar, pra desopilar, pra se sentir pássaro, vivo, humano, bicho, integrante do planeta terra. Cantar pra sentir o cheiro de terra molhada, pra transcender esse mundo louco cheio de businas e trabalhos, e gentes correndo, e stresses, engarrafamentos... Cantar pra ouvir o silêncio, o ôco do mundo
Favorite Movies Delirar com filmes de estrada, pra sonhar que o mundo eh outro, que não tenho nada, que só tenho a mim, meu corpo, minha liberdade, meu sexo e você. As orgias de Pasolini. Os filmes de estrada dos desertos, dos fenos, dos espaços e da velocidade na rota 66; o cinema europeu; os filmes de ação de Hollywood; os filmes em preto e branco; Jean Cocteau, Jean Marais, Glória Swanson, Bette Daves, Midler, Joe Dalessandro; todos do Warhol: quebrando padrões, fundindo a cuca da humanidade e popularizando o volátil, o fútil, o improvável, o sexo. os pornôs, os eróticos, os sensuais, os de arte, as chanchadas, os musicais, os trashes, os de Etore Scola, de Jaques Tati, os de terror, os de amor, filmes, filmes, filmes, mola mestra pra fazer o homem voar, sair de si, se entregar a um mundo melhor ou pior que o seu.
Favorite Music Cocteau Twins é uma cantada de deus. Angela RoRo é a selvageria da humanidade. Sou Roro esculhambado no asfalto, arrasado, acabado, maltratado, torturado, sem estrada pra fugir. Zizi Possi o pássaro frágil. Manu Chao a música universal com todas as suas nuances e controversias. Tete Espíndola o grito da mata fechada e virgem. Pássaros na Garganta de Tetê me molhando nas cachoeiras, me arranhando pelas pedras, me arrepiando o peito, me jogando nas tundras neblinadas. Luli e Lucina o melhor new age do Brasil com cheiro de mato. Jane Duboc a voz que preciso de quando em quando pra viver. Ficar no sol ao som de Jane Duboc de delírios e tentações e tudo que preciso ser. Como voa a gaivota, quero ser. Cida Moreira porque eu não sou o único apaixonado pelo desregramento. Cida cantando Summertime em ambientes esfumaçados, caóticos, abolerados blues.
Favorite Books todos os livros escritos com o próprio sangue, os que mudaram o mundo, os que escandalizaram uma época, uma geração, que modificaram hábitos, que melhoraram a forma de vida dos cidadãos. a normalidade excessiva dá nauseas. gosto dos que estão aqui pra extrapolar os limites e abrir cada vez mais as portas da percepção e as possibilidades de felicidade. Lívros que fazem chorar no meio da tarde de sol quente sufocado por tanta beleza pregado na cama, inerte, abalado, apaixonado, abúlico.